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MCTI, CNPq, Marinha e ABC se reúnem em noite de celebração à Ciência

Ministra Luciana Santos e presidente do CNPq participam da 35ª edição do Prêmio Almirante Álvaro Alberto, da concessão de Títulos de Pesquisadores Eméritos e da diplomação dos novos membros titulares da Academia Brasileira de Ciências (ABC)

por Equipe ACQF

A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, e o presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Ricardo Galvão, participaram, nesta quarta (10), de entrega da 35ª edição do Prêmio Almirante Álvaro Alberto, um dos maiores reconhecimentos a pesquisadores e pesquisadoras do país, ao epidemiologista Cesar Victora. O evento também foi palco da concessão de títulos a pesquisadores eméritos e da diplomação dos novos membros titulares da Academia Brasileira de Ciências (ABC).

Na ocasião, a ministra do MCTI, Luciana Santos, assinou portaria que estabelece as diretrizes para a elaboração da Nova Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação.

 

“Esta é uma solenidade de celebração e reconhecimento da ciência como pilar do desenvolvimento nacional”, afirmou a ministra Luciana Santos. “Essa premiação é a vitória do conhecimento, do saber e da ciência contra o obscurantismo e o negacionismo que produziram efeitos devastadores em nosso País”, completou.

Reconhecido como um dos líderes mundiais em saúde e nutrição materno-infantil e um dos mais proeminentes pensadores nos campos de desigualdades sociais e avaliação de programas de saúde, o Professor Emérito de Epidemiologia da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) Cesar Victora foi o primeiro agraciado da noite, vencedor do Prêmio Almirante Álvaro Alberto. “Sou da área de saúde coletiva e é a primeira vez que a saúde coletiva é homenageada, é pujante, engajada, é uma das disciplinas científicas das que mais cresceu. É um enorme orgulho estar aqui como epidemiologista e da área de saúde”, disse Victora.

O Prêmio Almirante Álvaro Alberto é um dos maiores reconhecimentos a pesquisadores e pesquisadoras do país.  A premiação é concedida, anualmente, ao pesquisador que tenha se destacado pela realização de obra científica ou tecnológica de reconhecido valor para o progresso de sua área.

A iniciativa é uma parceria entre Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Ministério da Ciência Tecnologia e Inovações (MCTI) e Marinha do Brasil. A escolha do vencedor é feita pelo Conselho Deliberativo do CNPq.

O presidente do CNPq, Ricardo Galvão, salientou a trajetória profissional do epidemiologista. “Entregar ao Cesar Victora é uma escolha acertada do Conselho deliberativo. Não só pela excelência de sua pesquisa, mas pelo que representa a temática de seus estudos, voltada para saúde da criança”, disse. “O professor Victora tem dado contribuições seminais para o desenvolvimento do país”, acrescentou.

Títulos e Menções de Agradecimento

Ao longo da noite, também foram entregues seis Títulos de Pesquisador Emérito e quatro Menções de Agradecimento. “É com sentimento de resistência, reconstrução que homenageamos alguns desses grandes nomes com menções e títulos”, afirmou Galvão. “São homenagens que o CNPq faz em reconhecimento à atuação dessas pessoas e instituições para que tenhamos excelência da nossa pesquisa e aprimoremos nossa capacidade para contribuir para desenvolvimento sustentável e socialmente justo”

Conheça os premiados.

Diplomação novos membros titulares da ABC

Outro destaque da noite foi a diplomação dos novos membros da Academia Brasileira de Ciências (ABC). Em seu discurso, a presidente da ABC, Helena Nader falou sobre a importância da ciência e da educação para um Brasil mais próspero.

“Tivemos avanços importantes como o reajuste das bolsas do CNPq e da Capes, a recomposição do FNDCT e liberação dos recursos”, lembrou. “Mas precisamos de mais. A reindustrialização do país só ocorrerá com muita Ciência. Para tomarmos o rumo de um crescimento inteligente e sustentável, a proposta é uma política de inovação capitaneada pelo Estado, em parceria com setor privado, em que Estado assume papel de tomador de riscos aberto a experimentações”, concluiu.

Com informações da ASCOM/MCTI

Fotos: Luara Baggi (ASCOM/MCTI)

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